Matérias da SESA
20/11/2014
Paraná sedia congresso brasileiro sobre controle de infecção hospitalar
O congresso segue até sábado (22) com ampla programação científica e contempla mostra de trabalhos, debates e palestras com autoridades internacionais da área. “Tivemos o cuidado de elaborar uma grade científica que proporcionasse um intercâmbio de experiências. Nosso objetivo é tornar o conhecimento tangível ao congressista, aliando a prática e a teoria”, disse a presidente da APARCIH, Viviane Hessel Dias.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, esta é a oportunidade dos profissionais de saúde se atualizarem e terem contato com profissionais de renome internacional. “Queremos que o conhecimento adquirido aqui seja aplicado na prática, dentro dos serviços de saúde e em favor da segurança do paciente”, afirmou.
Para que o congresso tivesse impacto na qualidade do atendimento ofertado na rede pública de saúde, a Secretaria Estadual da Saúde custeou a participação de 200 profissionais vinculados ao SUS no Paraná.
A orientação de Pittet está em consonância com a campanha “Mãos Limpas, Paciente Seguro”, lançada pelo Governo do Paraná em outubro de 2013. A estratégia visa incentivar os profissionais de hospitais públicos e privados a incorporar a higienização permanente das mãos em suas rotinas de trabalho.
A campanha detalha os cinco momentos onde a higiene das mãos é indispensável e é um dos destaques do estande montado pela Secretaria Estadual da Saúde no congresso. Além da campanha, o espaço também apresenta a política estadual desenvolvida para prevenção e controle das infecções hospitalares no Paraná. Uma equipe do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) está no local para tirar dúvidas e dialogar com os congressistas.
Outra ação que serve de exemplo para todo o país foi a implantação do Sistema Online de Notificação de Infecções Hospitalares (SONIH). O instrumento auxilia no monitoramento das taxas registradas nos principais hospitais do Paraná. “Após a criação do sistema, nos tornamos o 2º Estado que mais notifica infecção hospitalar no Brasil. Isso permite que tenhamos um panorama real da situação no Estado e nos ajuda a intervir onde é necessário”, destaca o coordenador do CEVS, Paulo Costa Santana.
A partir de 2015, o sistema deve ganhar uma nova funcionalidade. O objetivo é melhorar a qualidade das informações referentes à notificação de casos de bactérias multirresistentes. Os novos dados darão subsídios a ações para barrar a disseminação desses microorganismos.