Surto de sarampo é resultado de períodos com baixa adesão à vacina 10/10/2019 - 17:20
“Sabemos que há uma janela, um grupo de pessoas que não estão vacinadas ou por falta de informação e consciência sobre o tema, ou por resistência à vacina. Seja qual for o motivo, nós precisamos fazer a busca ativa dessa população para que seja imunizada, dessa forma as pessoas não adoecem e não transmitirão sarampo para outras”, esclarece o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
CAMPANHA – Teve início na segunda-feira (7) a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra o sarampo. O grupo preconizado pelo MS neste momento é de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos e se deve ao fato desse grupo sofrer mais sequelas da doença.
No sábado, dia 19 de outubro será realizado o dia D nesta fase que segue até o dia 25 de outubro, quando todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas.
A segunda etapa tem como público alvo jovens com idade entre 20 e 29 anos. O período de intensificação para vacinação desta faixa de idade é entre 18 a 30 de novembro com o dia D ocorrendo no sábado, 30.
“Solicitamos mais 100 mil doses da vacina tríplice (que previne sarampo, caxumba e rubéola) para reforçar todo o Paraná, mas especialmente Curitiba, por ser o município com maior incidência do sarampo”, comenta o secretário Beto Preto.
BOLETIM – O Informe Epidemiológico semanal divulgado nesta quinta-feira (10), mostra o crescimento exponencial de casos confirmados, 103 pessoas moradoras do Paraná tiveram ou estão com sarampo. 80 casos são da Curitiba e outros 18 na região metropolitana. As cinco confirmações restantes estão em Jacarezinho (1), Ponta Grossa (1), Maringá (2) e Rolândia (1). (Os outros municípios estão detalhados no boletim nº 7).
“Os casos de sarampo aumentam e demonstram a necessidade de vacinar a população preconizada contra a doença. Solicitamos que as mães, pais ou outro responsável, leve a criança até uma das salas de vacinação distribuídas em nosso Estado. É uma doença altamente transmissível e que pode ser acompanhada de complicações graves. E como o vírus não circulou no Paraná por mais de 20 anos, muitas pessoas não tiveram contato com o sarampo e não se sentem o risco de contaminação ou transmitir para alguém. Por isso nós e o Ministério da Saúde nos mobilizamos para alertar e chamar a população para a vacinação”, comenta a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.
Para saber mais informações sobre a situação do sarampo no Paraná acesse o Boletim Epidemiológico clicando .