Ações para o pós-pandemia devem ser prioridades no PRI, diz secretário 26/10/2021 - 10:51

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforçou a importância de ações para o pós-pandemia da Covid-19 como prioridades na reorganização do Planejamento Regional Integrado (PRI) nesta terça-feira (26), em Foz do Iguaçu. O evento abrange os 94 municípios da Macrorregião Oeste, divididos entre a 7ª Regional de Saúde (RS) de Pato Branco, 8ª RS de Francisco Beltrão, 9ª RS de Foz do Iguaçu, 10ª RS de Cascavel e 20ª RS de Toledo.

O PRI é uma discussão realizada em todo o Estado para alinhar, analisar e diagnosticar a Saúde nas quatro Macrorregiões, para elaboração de Planos individuais Regionais e nível Macro, voltados para a reorganização da Rede de Atenção à Saúde. Estes documentos serão utilizados como embasamento para novos investimentos e ações de fortalecimento da Rede.

Dentro das oficinas, a regionalização é colocada como principal proposta para levar o serviço de Saúde até a casa das pessoas. “Estamos enfrentando a Covid-19 há um ano e sete meses, mais 40 mil paranaenses perderam a vida em decorrência da infecção pelo vírus e 1,5 milhão de pessoas foram infectadas e podem vir a ter sequelas da doença. Não podemos planejar ações futuras sem pensar no cuidado com esses sequelados, principalmente aqueles que precisaram ser internados, além de toda a demanda reprimida dentro da Atenção Primária que, inevitavelmente, ficou em segundo plano durante a pandemia”, disse Beto Preto.

A discussão do PRI foi iniciada em 2019 e agora, com a diminuição dos índices de infecção da Covid-19, os encontros presenciais foram possibilitados. O trabalho é coordenado pelo Grupo Condutor Estadual, formado por representantes da Sesa e Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), em articulação com os municípios e participação da União, a partir da configuração das regiões de saúde definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

“Essa retomada do PRI é muito importante para revermos esse documento que já havia sido montado, com novas prioridades e trazer essa discussão do pós-covid, pensando na regionalização de maneira ascendente, desde o menor município até o maior, definindo como deve ser o serviço prestado daqui pra frente”, acrescentou o secretário.

As oficinas iniciaram na semana passada na Macrorregião Noroeste, em Maringá, e na Macrorregião Norte, em Londrina. A programação ainda inclui a última oficina em Paranaguá, na Macrorregião Leste, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29).

PARTICIPAÇÕES – Estiveram presentes a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa; Maria Goretti David Lopes, o diretor da 7ª RS, Anderson Carlos Nezello; a diretora da 9ª RS, Ielita Santos da Silva; a diretora da 10ª RS, Lilimar Refina Nadolny Mori; o diretor da 20ª RS, Alberi Locatelli; a integrante da mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde (CES/PR), Maria Elvira Araújo; o secretário municipal de Saúde Guaíra e diretor da Macrorregião Oeste do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/PR), Marcos Rigolon; o diretor da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPPR), Edevar Daniel; a secretária municipal de Saúde e primeira-dama de Foz do Iguaçu, Rosa Maria Jerônymo Lima; o representante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), Valdemar Muracami, além de gestores e secretários municipais dos municípios de abrangência.

 

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