A Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registrou mais de 28 mil alunos que já passaram pelo curso de Prevenção ao Suicídio. O número marca o dia 10 de Setembro, dia mundial de prevenção ao suicídio. O curso tem como objetivo estudar os comportamentos e fatores de risco, além de trabalhar na capacitação dos funcionários para o tema. 

O curso é realizado em modalidade à distância, gratuito e qualifica profissionais de saúde, com o objetivo de identificar e prevenir casos de suicídio, além de promover a reflexão sobre o tema.  

A capacitação da equipe que trabalha com saúde é considerada estratégica, pois, muitas vezes, quem está em algum tipo de sofrimento mental não sabe como procurar ajuda. "Os resultados são ótimos para a formação, pois é um assunto extremamente delicado e que exige um grande cuidado. Ficamos felizes de que o curso faz parte da capacitação de tantos profissionais”, completou o secretário de estado da Saúde, Beto Preto

Dentro do curso ainda está previsto um módulo que ensina diferentes tipos de prevenção. Ele demonstra como a rede atua desde a área da educação, como assistência social, atenção primária e secundária, de emergência e na população indígena.

"A formação e qualificação dos profissionais de saúde em saúde mental é fundamental, pois promove segurança para a equipe de saúde para a identificação e o manejo adequado das demandas. Além disso, garantem um atendimento mais qualificado e humanizado aos pacientes.", reforçou a diretora da Escola de Saúde Pública do Paraná, Solange Rothbarth Bara.

O curso de prevenção ao suicídio é uma oferta permanente e está sempre aberto para novas inscrições. Mais informações podem ser feitas no site. 

Residência em Saúde Mental - A ESPP também oferece programas de residência para formação de profissionais que querem se especializar em saúde mental. O programa tem 2 anos de duração e envolve teoria e prática. A residência é multiprofissional em Saúde Mental, com vagas ofertadas para profissionais com formação nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Serviço Social, Psicologia e Terapia Ocupacional. 

Os profissionais atuam nos serviços do município de Pinhais, na região metropolitana de saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e unidades de saúde da família. 

O programa prioriza a melhoria e capacitação de profissionais da atenção primária. "Eles atuam na perspectiva da Reforma Psiquiátrica, do 'Cuidar sim, excluir não' considerando o território e o atendimento psicossocial", contou a coordenadora do setor de residências, Danielle Fogarolli.