Morte de macaco por febre amarela é confirmada em Castro 28/03/2019 - 17:50

boletim
A SESA está atenta à morte de macacos no Paraná. No boletim desta quinta-feira (28) houve a confirmação de 01 caso de morte de macaco por febre amarela na área da 3ª Regional de Saúde (em Castro). Até o momento 55 municípios apresentam epizootias (morte de macacos) no Paraná, sendo que 24 estão em investigação.

No total, o Paraná tem 5 mortes confirmadas de macacos por febre amarela nos municípios de: Castro, Antonina, Morretes, Paranaguá e São José dos Pinhais.

“Estamos reforçando as ações de prevenção à febre amarela em todo o Estado, intensificando a vacinação e ampliando a vigilância das epizootias. Neste momento desenvolvemos trabalho em parceria com o Ministério da Saúde e equipes percorrem o corredor ecológico de transmissão para identificar os animais doentes. Nossa recomendação é para que a população tome a vacina, pois é forma mais eficiente de proteção”, afirma o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.


A 3ª Regional de Saúde com sede em Ponta Grossa, informa que inúmeros trabalhos preventivos já estão sendo desenvolvidos, entre eles abertura de unidades de saúde em horários especiais, orientação da população e capacitação de profissionais de saúde.

Vigilância das Epizootias – Desde o começo desta semana, equipes formadas por técnicos do Ministério da Saúde reforçam o trabalho de vigilância nos corredores de transmissão dos municípios de São José do Pinhais, Tijucas, Ponta Grossa e Castro.
Os técnicos da SESA foram capacitados pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde e o trabalho consiste em coletar material dos animais e envio para análise laboratorial.
A SESA reforça sempre a informação de que o macaco não transmite a doença. A febre amarela é transmitida pelo mosquito contaminado com vírus que também pica os macacos.

Vacinação - O Paraná vem adotando uma série de medidas em conjunto com os municípios para ampliar a vacinação de febre amarela.
O boletim epidemiológico de hoje confirma 13 casos da doença. Na semana passada eram 12. A superintendente de Vigilância em Saúde, Acácia Nasr, explica que pessoas entre 9 meses e 59 anos devem ser imunizadas. “A vacina leva 10 dias para entrar em ação, portanto orientamos que a população procure as unidades de saúde para receber a dose. Também é importante o uso de repelente, mangas longas e calças compridas, para quem está perto de matas, rios, parques ou áreas de reserva e para quem vai se deslocar para estas regiões”.