Paraná mantém liderança nacional em doações e transplantes de órgãos, mesmo com enfrentamento de pandemia 13/08/2020 - 17:01

Apesar das dificuldades em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus, o Paraná se mantém líder em doações e transplantes de órgãos no Brasil neste primeiro semestre.

Os dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que o Estado atingiu a marca de 44,1 doações de órgãos efetivas por milhão de população (pmp), ficando à frente dos demais estados brasileiros e muito acima da média nacional que fechou em 15,8 pmp.

“O trabalho eficiente e estruturado do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) se manteve mesmo em meio ao enfrentamento da pandemia. Nos últimos anos o Paraná tem se mantido na liderança, e muito mais que um número, isso representa que o Estado tem mantido o compromisso com as famílias paranaenses de continuar salvando vidas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Ainda segundo ele, os potenciais doadores estão sendo testados para garantir a segurança de todos. “No Paraná todos os potenciais doadores de órgãos estão sendo testados para o Covid-19. Isso garante segurança aos receptores e também da tranquilidade aos profissionais de saúde envolvidos no processo”, disse.

 

Transplantes

 

DADOS – De janeiro a junho de 2020, o Paraná registrou 558 notificações de potenciais doadores e 252 doações efetivas, que corresponderam a 385 transplantes de órgãos realizados.

Além da liderança em doações, o Estado se mantém no topo da lista em transplantes renais e em segundo lugar em transplantes de fígado, com uma média de 45,7 e 19,2 pmp, respectivamente.

 
Transplantes

 

Transplantes

 

Os dados também mostram que o Estado teve queda das recusas familiares em doar os órgãos, nestes seis meses, apenas 23% das famílias se recusaram a doação de órgãos, sendo este o índice o mais baixo já registrado na história do SET/PR.

“A queda na recusa dos familiares demonstra que a população paranaense tem se mostrado ainda mais solidaria e consciente da importância da doação de órgãos”, disse a coordenadora do Sistema, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.

ENTREVISTA FAMILIAR– No Brasil, as doações de órgãos só ocorrem após o diagnóstico da morte encefálica e precisam ser autorizadas pela família do doador, mesmo que o paciente tenha registrado em vida o desejo de doar. Todas as famílias dos potenciais doadores passam por uma conversa com as equipes de saúde para esclarecer as dúvidas e receberem orientações.

“Estes números expressivos de doações e transplantes também são reflexo da capacitação contínua dos profissionais que atuam no processo de doação. O esclarecimento das etapas do diagnóstico de morte encefálica e o acolhimento e apoio as famílias que perdem seus entes queridos, são essenciais para que a doação seja efetivada e beneficie aqueles que aguardam na fila por um transplante”, acrescentou a coordenadora.

APOIO AÉREO – Doadores que estejam até 200 quilômetros  de distância do receptor, o SET/PR realiza o transporte dos órgãos e/ou tecidos por via terrestre. Além desta distância, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento. O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do governo do Estado, que é formada por quatro aviões e um helicóptero. De janeiro a junho deste ano foram 51 missões de apoio, para a captação de pelo menos 135 órgãos, perfazendo 59 horas de voo. O SET/PR também conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar, Grupo de Operações Aéreas da Polícia Civil do Paraná (GOA/PCPR), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

EQUIPE - A Central Estadual de Transplantes, mantida pelo Governo do Paraná, está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPO’s), na capital, Londrina, Maringá e Cascavel. Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantém Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Ao todo são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.

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    Foto: Foto: SET/PR
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