Parceria do Lacen-PR com instituição dos EUA reforça ações contra resistência antimicrobiana 13/05/2023 - 10:42

A Secretaria estadual da Saúde recebeu nesta semana a infectologista Fernanda Lessa, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Ela é chefe do Programa Internacional de Controle de Doenças em Ambientes de Saúde, do CDC, e esteve no Laboratório Central do Estado (Lacen), que é parceiro da instituição norte-americana em um projeto que busca o fortalecimento, no Brasil, de um sistema de vigilância da resistência antimicrobiana. A parceria se dá em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde.

A resistência antimicrobiana é um dos maiores problemas de saúde no mundo, pois põe em risco a eficácia de tratamento de um número cada vez maior de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas. O CDC é referência mundial no controle e prevenção de doenças.

O objetivo do projeto é detectar bactérias e fungos multirresistentes em hospitais e unidades de saúde em um curto período de tempo, possibilitando ações mais rápidas e efetivas no tratamento de pacientes. O projeto envolve, além do Lacen-PR, instituições similares de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Ceará e outros 15 Laboratórios Sentinelas, sendo cinco no Paraná e 10 de outros estados.

Em Curitiba, a infectologista Fernanda Lessa reforçou a importância do Lacen-PR no projeto. "Este é um laboratório moderno, que com sua robusta estrutura, permite dar viabilidade a estas ações de vigilância, promovendo a ciência e garantindo o melhor monitoramento de resistência antimicrobiana do Estado, o que vai nortear as ações de prevenção", destacou.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, também destacou a posição de referência nacional do Lacen e enalteceu a parceria no projeto com o CDC. "O Lacen foi um dos protagonistas do Brasil durante a pandemia da Covid-19 e promover a sua vasta capacidade é nosso papel. Por isso, destaco este projeto, que sem dúvidas renderá muitos frutos, não somente para a comunidade científica paranaense, mas para a população como um todo, que estará mais protegida e segura", avaliou o secretário.

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