Sesa discute o Plano Regional Integrado nas macrorregiões do Paraná 26/06/2019 - 17:10

A Secretaria da Saúde do Paraná promove oficinas macrorregionais para discutir e analisar a situação da saúde em todo o Estado. Os eventos dão início à discussão do Planejamento Regional Integrado (PRI) que prevê a definição do conjunto de diretrizes, objetivos, metas e ações para a área da saúde.

Já foram realizadas oficinas nas macrorregiões Leste, em Curitiba, e Oeste, em Foz do Iguaçu. Até o final da semana as reuniões acontecem na macrorregião Norte, em Apucarana, e na macro Noroeste, em Maringá.

Participam dos eventos, como Grupo Condutor Estadual, as instituições:  Sesa, Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e  Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, reunindo representantes das Regionais de Saúde, diretores e equipes técnicas da Sesa; presidente e vice-presidentes do Conselho Regional de

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Secretários Municipais de Saúde (Cresems), e equipe técnica e apoiadores do Cosems.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, afirmou ontem, durante o encontro em Foz do Iguaçu, que “o compromisso do Governo do estado é promover um planejamento ascendente e com participação de todos”. No evento, a diretora representa o secretário Estadual da Saúde, Beto Preto. “Este planejamento deve ser construído considerando como premissas fundamentais: a análise dos planos de saúde, a organização da Rede de Atenção à Saúde e a definição dos territórios e os mecanismos de governança regional”, complementou a diretora.

Aprovação – Todo o processo do PRI foi aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB). A segunda fase do PRI terá início em agosto, com novas oficinas e debates para identificação das prioridades macrorregionais. O objetivo final será o planejamento para a saúde do Estado.

De acordo com documento aprovado pela CIB, as diretrizes estabelecidas para o Planejamento Integrado são: implementar modelo de Atenção à Saúde que atenda à necessidades da população paranaense, por meio da Rede de Atenção à Saúde, desenvolvendo a Atenção Básica como ordenadora da rede e coordenadora do cuidado; buscar financiamento tripartite adequado; fortalecer a relação solidária e cooperativa entre os entes federados na organização das ações e serviços da saúde; fortalecer os espaços de pactuação entre os entes federados no processo de governança da RAS, e fortalecer  a participação da comunidade por meio dos Conselhos de Saúde no processo de organização das ações e serviços de saúde na perspectiva da regionalização.