Sesa e 15ª Regional de Saúde discutem novo plano de ação para qualificar e ampliar serviços do Samu de Maringá 18/11/2025 - 16:39
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a 15ª Regional de Saúde de Maringá e gestores municipais se reuniram nesta terça-feira (18) para iniciar a rediscussão do Plano de Ação Regional (PAR) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), visando a ampliação e qualificação da frota e das equipes regionais.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a complexidade logística do reforço e a necessidade de planejamento. “Nós temos que planejar o Plano de Ação Regional. Este planejamento exige a união imediata dos prefeitos, secretários municipais e consórcios, pois a habilitação de mais ambulâncias e o fortalecimento do Samu dependem dessa pactuação de esforços entre o Estado e os municípios”, considerou.
O encontro entre o secretário e representantes da 15ª Regional de Saúde trabalhou em alinhamentos necessários para reforçar o Samu da região, que atende um grande contingente populacional. O alto volume de ocorrências atesta a relevância do serviço: somente em outubro de 2025, o Samu da 15ª Regional atendeu mais de 8.500 ocorrências.
Para aprimorar a estratégia de atendimento, a discussão focou na união com os municípios e o Consórcio Intermunicipal, buscando a pactuação para o reforço do Samu Maringá. Entre as ações prioritárias destacadas no encontro estão identificar as bases do Samu, concluir a qualificação da Central de Regulação de Urgência e aprimorar a estratégia de atendimento, considerando que as ambulâncias atuais atendem a um grande volume de ocorrências.
Nesse contexto de reforço dos atendimentos na regional, também foi debatida a ampliação do serviço aeromédico e o uso de aeronaves nos resgates, com previsão de que esse reforço se inicie já em 2026. A Sesa está ampliando o investimento no serviço aeromédico e nas aeronaves utilizadas nos resgates. O custeio de contrapartida estadual para a manutenção das equipes passará de R$ 72.331,50 para R$ 93.307,64, o que representa um aumento de cerca de R$ 21 mil a mais por mês. Este investimento cobre as 5 aeronaves (helicópteros) que dão suporte aos resgates nas bases de Curitiba, Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Cascavel.
“A melhoria do Samu e do atendimento de urgência é uma meta que só alcançaremos com a união. Essa reunião provou que a articulação entre o Estado, prefeitos e consórcios é o caminho para qualificarmos a frota e garantirmos que o serviço de excelência chegue de forma ágil a todos os pacientes da região”, concluiu Beto Preto.








