Na tarde desta sexta-feira (15) foi realizada na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a primeira reunião com representantes da Associação de Psiquiatria (APPsiq) do Paraná para aprimorar e ampliar a oferta de medicamentos psicotrópicos utilizados para tratamento de doenças psíquicas no Estado.

O grupo técnico formulará um estudo aprofundado para estabelecer novas opções de medicamentos para o tratamento na assistência em saúde mental fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o diretor da Sesa, César Neves, a reunião é um grande avanço no fortalecimento dos cuidados com a saúde metal da população. “Estamos investindo na nossa Linha de Cuidado em Saúde Mental, com investimentos e algumas reformulações. Os tratamentos nessa área necessitam de medicamentos e por isso vamos iniciar um trabalho intensivo nesse estudo”, disse.   

O grupo será formado pela coordenadoria de Assistência Farmacêutica e de Saúde Mental da Sesa, representantes da Associação de Psiquiatria, além de profissionais da área da saúde que atuam diretamente com pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.

No âmbito do SUS, existem 53 medicamentos disponíveis e padronizados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) para o tratamento das condições clínicas que acometem o sistema nervoso.

As tratativas de mudança em relação aos medicamentos para o tratamento de pacientes iniciaram em no último dia 6 de dezembro, durante o evento "Saúde em Movimento" em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.

“A inclusão de novos medicamentos e a retomada da produção de opções de baixo custo refletem um grande compromisso em atender às necessidades da população”, afirmou o presidente da APPsiq, Júlio Dutra.

Participaram da reunião Deise Pontarolli, coordenadora da Assistência Farmacêutica da Sesa, Margely de Souza, responsável pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), Maristela Sousa, médica psiquiatra da área de Saúde Mental, e o vice-presidente da Capital Glauber kaio e vice-presidente Norte, Carolina Nicolau, ambos da Associação de Psiquiatria.

Um novo encontro para a discussão do tema ficou agendado para janeiro.